domingo, setembro 10, 2006

Telemovel, engenhoca util ou bugiganga?

Setembro, um mês de recuperações e conclusões…

E é exactamente isto que vou fazer… recuperar e tirar ilações das férias…

A minha primeira ilação, e mais importante, é que ao nível qualitativo, as praias portuguesas estão muito melhor frequentadas do que no ano passado (refiro-me às moças roliças que se passeiam nos areais) e ainda dentro das praias… nota-se também um aumento ao nível da barrasquice (derivada da palavra barrasco, que significa: porco não castrado e destinado a padreação ou mais popularmente definido por: pessoal basofe e urbessexual que tem como missão engatar as “damas”).

A minha segunda ilação, e não menos importante é que, o povo portuga não consegue viver sem o telemóvel!

Em tempos passados, perguntávamo-nos, quem não tinha televisão (agora todos tem), quem não tinha cartão de crédito (todos tem pelo menos um e ainda sobra 1milhão e 700 mil cartões); mas agora a pergunta é: Quem não tem telemóvel?


E o que ao princípio parecia uma ferramenta engraçada e catita, que talvez se poderia vir a tornar útil, hoje em dia é uma droga que cria imediata dependência, e que no entanto é banalizada e até apoiada pela sociedade! (Como em tempos foi o tabaco)… E para isto confirmar basta atender a uma afirmação comum na adolescência do nosso país: “Ah, eu sem telemóvel não vivo…”

Esta afirmação torna-se chocante quando advém de um jovem do sexo masculino, porque leva-nos a pensar que essa personagem está tão colada ao telemóvel que nem quer
saber da sua virilidade e sua obrigação como sexo superior (tinha que colocar uma frase que não criasse qualquer tipo de controvérsia), visto que é do senso comum (ou não) que, quando o homem se encontra em contacto com o telemóvel, devido às ondas electromagnéticas libertadas por este mesmo engenho, os espermatozóides serão também afectados, diminuindo em 1/3 a sua quantidade e os restantes adquirem um movimento anormal, o que faz com que se reduza as probabilidade de fertilização… E agora basta confrontar a partir de quando é que o problema da infertilidade apareceu, com algum significado na população mundial, e a partir de quando é que os telemóveis se começaram a banalizar…

Mas como se não bastasse, por em risco a evolução da nossa espécie através da redução da fertilidade dos seus espécimes, é também um viveiro micro-bacteriano, afirmando eu, pleno de sanidade mental (embora esta afirmação não tenha 100% de credibilidade), que preferia lamber a minha retrete ou a sola da minha sapatilha do que o meu telemóvel (embora tenha mau aspecto, não tem uma sujidade visível a olho nu)!! Pois segundo estudos feitos, os telemóveis são incubadores tecnológicos de germes e cada aparelho alberga dezenas de milhares de bactérias. Os germes multiplicam-se em locais quentes por isso, o calor do aparelho, das mãos, do rosto, do bolso onde o guardamos, transforma este objecto no habitat ideal para estes micro-organismos. Ou seja, se houver uma nova forma de vida neste planeta, é nos telemóveis, segundo o investigador…


Nota do Autor: Embora possa ter exagerado “um pouco” em algumas afirmações, isto tudo deve-se ao meu desgosto interior e extrema infelicidade de não ter um telemóvel de ultima geração e de não receber um SMS de 2 em 2 minutos… Por isso, se vos ofendi, peço as minhas sinceras desculpas… (as desculpas não são dirigidas ao: pessoal basofe, adeptos de tunning e membros dos Super Dragões)